quinta-feira, janeiro 20, 2005

Budapeste

Li esta semana o livro de Chico Buarque. Dos atuais, só li dois dele. Benjamin deixei pela metade. Quando saiu Estorvo, lembro-me, li de uma só sentada. Leitura envolvente, personagem denso. Na época, eu garotão, adorei. Não voltei a reler. Agora, por indicação de JR, mergulhei neste universo da narrativa. É, o livro é um jogo: ora o narrador é onisciente, ora ele é o próprio objeto de um outro narrador. Achei muito chato e quase chego à conclusão de que Chicão como escritor é um excelente compositor. Recebeu o Jabuti de melhor do ano. Meu nível intelectual deve ser muito baixo...