quinta-feira, janeiro 20, 2005

Um teto todo seu

Walter Pankeka me saiu ontem com a seguinte prosopopéia: cada brasileiro, ao nascer, já deveria ter o seu quinhão de terra. Idéia excelente, embora não seja original. O problema da terra aqui em Pindorama está na distribuição de renda. Por lei, cada um deveria ter seu teto, seja na zona urbana ou rural. No Roda Viva desta semana, Reinaldo Azevedo, da Primeira Leitura (o entrevistado era Bresser-Pereira), disse que FHC fez a maior reforma agrária sem revolução da história mundial, e que Lulinha, agora + veloz com seu super avião, não consegue decolar programa social algum por falta de grana e incompetência de ministros. No quesito reforma agrária não sei se FHC foi esse brilhante todo. Ele é igual a Ministro da Fazenda: é uma merda quando tá na pasta, mas é só sair e passa a ser brilhante sendo ouvido por todos.
Mas Pankeka veio com essa. Fiquei assustado, face às suas posições um tanto conservadoras. Ele não se fez de rogado e veio com outra: a idéia de o governo lulinha de fazer a "pré-empresa", q seria uma simplificação nos impostos e na burocracia para este tipo de negócio. Essa não tenho prá onde correr: fui testemunha ocular e auricular de q a idéia é mesmo do Walter, e o lulinha a roubou. Creio nisso, o mesmo não posso dizer de um Walter Pankeka pianista...
Em tempo, informo que o título deste post é em homenagem à grande escritora do século passado, Virgínia Woolf, sobre quem é um dos melhores filmes já vistos por mim, As Horas.
Creia.