sexta-feira, março 25, 2011

paralelas

é generoso o teu olhar,
o riso de sempre.
mas quando espero q o medo saia, vc vende a conversa: troca-a pela acusação

ou seja, ação -- os desenhos sem herois, sem sinais
os medrosos q se furtam, lôgo "não consegui"

-- reaja. beije a lona, mas não perca por nocaute
garanta seus pontos na cara
golpeie o sereno quando vier
faça do moto-boy seu sparring

pois é genioso teu falar
e meus ouvidos -- em qquer lugar -- puxa o verbo
mas quando peço para tirar tua saia
vc muda e desconversa: deixe-me só

prefiro esse nó -- de crumb, de satanás,
dos traidores q se curvam, dizendo "não corrigi"

tragar, inalar, solfejar rouco.
os canibais estão me beijando, e
bebo o suco de minha própria língua
ingênua (?), sangrenta, numa liquidação 50% off de um xópin center

1 Comments:

Anonymous Leni David said...

Já sei que vou virar frequentadora assídua! Abraço!

1:09 AM  

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