sábado, março 01, 2008

Saco de dormir

Às vezes nem cosigo saber direito que dia é. Às vezes penso que todos os dias são iguais, parecidos, pães na gôndola da padaria.
Há tempos não consigo ver uma novidade nem na vida nem na tela da TV. Ando com umas vontades... de ler algumas coisas, de ouvir outras, de morar noutro lugar.
Sei lá, antes as coisas possuiam um brilho, um quê que me deixava ternamente feliz, ou feliz ternamente. Hoje parece não haver mais aquele élan [alguém ainda usa essa palavra?], aquele plus [aqui, para soar moderno: sorry, periferia...] que sempre torna[va] nossa rotina positiva. Mas, insistamos em viver, insistamos em ver o sol nascer e se pôr a cada dia. Tenho pensado muito nisso ultimamente... a cada dia que passa, dominuimos nossos fosso com a morte. Ok, o que há de novo nisso? Nada. Mas pensar nisso, para mim, é novo.