domingo, maio 08, 2005

Enterrem meu coração na curva do rio

O livro que dá título a esse post, muita gente já leu. Fala das atrocidades praticadas pelos cristãos aos índios americanos. Esta é a lógica da dominação. Quem chega com força, força o colonizado a "entrar em seu ritmo". Hoje, os discursos das minorias estão com todo o gás. Gays querem se casar e ter direitos civis; precisamente hoje, em SP, está havendo uma passeata pela legalização da maconha; negros já têm cotas para ingressarem em universidades; e índios querem seus terras, suas riquezas, suas culturas de volta com juros e correção monetária. Pois bem, TUDO ISSO É BALELA!!!! Não são esses nichos que precisam de reconhecimento e direitos. É o HOMEM (Leia-se como Humanidade, please)!!!! Sim, nós é que estamos submersos. E esse papo de diversidade é + um H para que possamos reivindicar isoladamente. Ora, se negros e índios lutam separadamente, fica + fácil controlar, sobretudo porque vão "lutar" entre si. Outro dia ouvi de uma professora que admiro, a perplexidade com que ela viu a situação cultural dos índios do sul da Bahia. Será que ela não fica perplexa quando pega seu holerite? Será que não fica perplexa quando passa pelo bairro da Queimadinha com seus ratos-dinossauros? Solução prá índio: cidadania. Que respondam por direitos e deveres, como eu, você e sua mãe (Parece nome de banda de pagode. ehehehe).
Novo Iluminismo??? Vou pensar no assunto sentado no vaso, e rolando um barro.