domingo, abril 03, 2005

Carol

O Papa, forte Papa, se foi. Deixou dúvidas quanto à sua forma conservadora de conduzir os fiéis. Assistí ontem à cobertura extensiva da Band, q disparada, tem a melhor forma de fazer jornalismo da TV aberta. Os questionamentos sobre o papado são:
1. Não ao homossexualismo
2. Não ao aborto
3. Não a pílulas anticoncepcionais
4. Coligação extrema com os EUA (período Reagan)
Para mim, deixa um questionamento a mais, justamente sobre os questionamentos:
>> É papel da Igreja acompanhar os tempos, ou seus dogmas eclesiásticos têm de romper os tempos?
As igrejas evangélicas se adequaram muito bem aos novos períodos, "facilitando" aos seus fiéis dogmas mais elásticos. A própria Católica também teve que engolir os carismáti(ti)cos e seus cultos aeróbicos.
O Problema é mexer com estruturas anti-midiáticas. As pílulas, os gays, o aborto são temas intrínsecos à sociedade moderna, via TV, cinema e congêneres. Portanto, deu à Igreja Católica um tom de anacronismo, ou seja, nós nos "desenvolvemos"(?), ela está "preservando a vida em sua essência".
A falácia de que teríamos um novo Papa liberal, parece que ruiu.
Entendamos uma coisa: onde há liberalidade? Em sua casa? em seu trabalho? no seu namoro/casamento/caso(ou qualquer outra coisa similar)?
Digo-vos, caros acarajetas, não existe em nenhum lugar destes e/ou em outros. Portanto, não devemos esperar uma adequação da Igreja quanto a nada. A vida é nossa, assim pensamos. Façamos dela o q melhor nos aprouver.
João Paulo, você me deve o Muro de Berlim.

4 Comments:

Blogger Renato Arnun said...

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6:53 AM  
Blogger Emerson said...

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11:08 PM  
Blogger Renato Arnun said...

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7:03 PM  
Blogger Renato Arnun said...

Como me foi pedido, o post:
Marcone,
O papa nada nos deve, nem nós a ele. Em um mundo de Bin Ladens e Bushes é reconfortante saber que pelo menos um líder mundial com algum poder e influência (o Dalai Lama é mais folclórico e parcial) tinha boas intenções. A igreja católica, e aos católicos, ele conduziu magnificamente. Eu, como católico praticante, encaro-o como aquele pai, que se não concordamos sempre com suas idéias, o respeitamos e ouvimos.
Quanto à liberalidade maior dos evangélicos, isto é ponto pacífico, pois até o Monthy Python já fez piada com isso. Uma vez te disse, e repito, religião é camisa. Vestimos a que melhor nos fica. O que não impede que façamos pequenos (ou grandes) ajustes.
Por fim, deixa que se façam homenagens ao Papa. Ele morreu e quando morremos, sempre há uma aura de santificação. Até você será santificado, quando em volta de seu caixão estivermos eu, Guto HC, Jessé os Gladysons e quem mais vier, de lenço branco, lacrimosos, lembrando o grande amigo perdido. Você não imagina como seria desagradável Eudes chegar, meter a cabeça e olhar pra dentro do caixão e dizer: - Marcone, você me deve 4 cravinhos e duas carne-do-sol.

6:31 PM  

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