piolho

deculpem o atraso. estive metido aí com uma seleção de especializaçõa na uefs, passei e estreio em fev/11.

dos filmes q vi: 'josé e pilar' - dedicado àqueles fãs da dupla. o filme é mto chato, qual alguns escritos do saramago. mas o ritmo a q pilar, a amada idolatrada, impunha ao velho é de chocar qquer um: 'temos a eternidade para descansar', vocifera a dama à certa altura.
'minhas mães e meu pai' - annete benning e julianne moore (minha predileta. benning sai concorrente ao oscar, mas parece q ninguém tira de natalie portman com 'black swan', bailarina obcecada pela perfeição. benning tmb tirou de nossas mão a estatueta. na verdade, de fernanda montenegro ('central do brasil'), com 'beleza americana') quase acertam. fazem um casal com dois filhos adolescentes q decidem decobrir o doador do sêmen. é o ponto forte do filme, q, de forma burra relega os personagens a um final chocho, meio ao-deus-dará.

revi ontem 'o bebê de rosemary'. é uma direção extraordinária do roman polansky. mia farrow, q antes de ser casada com uúdi, fora com frank sinatra. pernas bonitas me parece. hj passa os dias tentanto ferrar a naomi campbell com a história dos diamantes de sangue. amo-a em 'a rosa púpura do cairo'. esplêndida!

movido pelo programa da prova da especialização, q tinha além de 'caim' do saramago, 'infância' do graciliano ramos, dei vazão ao meu toc e comecei e ler td desse cara. já foram angústia, infância e são bernardo. tive q parar com o phillip roth (lembram? tava avidamente lendo 'o complexo de portnoy'). e não voltarei pra ele por enquanto. comprei 'os andarilhos do bem' de carlo ginzburg e não vou parar de lê-lo até estourar minhas retinas. é mto bom!!! depois falo de outros q estão aqui na fila de leitura desse fim de ano VITORIOSO (afora meu vitória ter caído pra segundona).

falei tmb q arrumei meus livros , q estavam distantes de mim, numas estantes bonitinhas, coloridas. encontrei uma revista hera n. 20 q tem algo mto tocante de juraciara lima, q, sem maldade qto. a revelação de idade, foi estagiária em meu curso de contabilidade ensinando português nos idos de 1988. vejam q coisa linda:

pra dizer apenas

que o tempo não cabe,

o sono mandou música

e a noite é um tônico eficaz

mas pode até matar;

que o pronome nós é indefinido

e relativo

e as gavetas são terríveis armadilhas;

que os frascos de perfume

possuem corpo, espírito

e são imortais;

que o silêncio é matéria explosiva

e as dores são raízes

de prazeres raros;

que a vida fica presa nos retratos

e o inimigo é um espelho grande

no quarto.