sábado, novembro 27, 2010

Jung

Ela sentada, empertigada, com pó-de-arroz matizando as bochechas. Ele em pé, logo atrás. O trem que os levava logo chegaria, ou talvez demorasse horas para que aqueles momentos pudessem perdurar o mais fugaz possível (já repararam q coisas boas num intante acabam?).
Ela olha para cima, acolhendo aqueles lábios que curvaram-se ao seu encontro.
O destino era é a lembrança.

(minha mãe me contou essa história ontem com relação às viagens q fazia com meu pai, morto há dez anos. ela sempre a sonhava depois q ele partiu)