Pinóia

Segunda, 2. Dia de homenagearmos nossos queridos que se foram. Em casa nunca tivemos esse hábito: criação 100% protestante da matriarca. Estava aqui pensando... pensamentando... será que nós todos já não estamos mortos??? Será que ao baixarmos a sete palmos não estaríamos somente cumprindo um ritual qualquer?
Vendo a morte como se ela estivesse viva (kd vc, Cazuza?), penso incessantemente sobre a morte. Como assim? Penso sem medo, pelo menos por enquanto. Sobretudo me pergunto como deve ser a hora final, a expiração... o que será que nos ocorre? No que pensamos? Pensamos?... e esse túnel com a luz no final? (Vi uma cena num filme ruim em que havia um personagem 'embarcando' e alguém dizia: 'não olhe pra luz branca no final!!! É fria!!!).
Enfim, lembrarmos de quem se foi, amando-os... uma saudadezinha bem lá no cú da alma. Assim mesmo: tornando-nos um pouco desses seres fugidios; tudo como um fluxo input/output (deu pau no meu chip de vida).
Eu também já perdi amores, mas vou reencontrá-los...