sexta-feira, maio 15, 2009

Bilu

Mais um fim de semana se inicia. Com ele, a esperança de que possamos ter paz em nossos lares.
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Quem viu a "Piauí" do mês passado viu uma foto da Dilma fichada no DOPS. Uma matéria que reconstituiu sua militância e sua vida amorosa, mas só com depoimentos de outros. A ministra não permitiu nem o acesso à sua ficha escolar do ginásio.
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Há um boom de seriados policialescos na TV. Acho-os um pastiche dos CSI´s da vida. [Gosto daquela Fabíula não-sei-de-quê que está em um da Globo. Muito BOA atriz... ehehehehe]
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Acabei de ouvir Pimenta clamando pela solidariedade do feirense para que ajudemos "nossos irmãos de Salvador". Solidariedade é o que mermo, cara-pálida??
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Acordei disposto. Disposto a ficar em casa vendo filme.
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Se esse "Anjos e Demônios" for igual ao "Código Dia Vinte", tô fora. Mas Brown dá uma pegada na Igreja e aí acho bacaninha. O pessoal quer ser meio intocável. Não é bem assim não...

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Essa história de a Igreja julgar-se "meio intocável" não cola, meu caro. O complemento "não é bem assim não" mais a investida do autor do Código da Vince passam a falsa impressão de coragem, como se uns pouquíssimos heróis erguessem suas vozes dissonantes contra o estabelecido. Pelo contrário, essas vozes dissonantes são tão convencionais que é garantia de lucro ser ateu(uma variedade de mongolismo)e atacar a Igreja Católica. Richard Dawkins, por sinal, funcionário de uma instituição católica medieval que é a Universidade de Oxford que o diga. Atacar a igreja e o cristianismo virou moda há muito tempo. Agora quero ver se um Dawkins da vida escreveria "Alá, um Delírio" e faria um discurso ateísta no Oriente Médio ou se o autor do Código da Vince escreveria com espalhafato "O código de Maomé". Essa cambada de sem culhões só atacam as instituições que mais garantem a liberdade de atacá-las.
O maior sonho desses idiotas festejados pela mídia e pelos intelectuais de miolo mole é que a Igreja reaja com agressividade a qualquer imbecilidade por eles proferidas para dizer que são perseguidos.

Jessé de Almeida Primo

4:23 PM  
Blogger sergio marcone said...

Li a metade de "Deus, um delírio" e, realmente, o achei um delírio. Não há nada na obra que nos faça "compreender" a não existência Dele.
Ademais, parece-me ser Deus abstrato -- para dizer o mínimo -- demais para tentar ser entendido a partir de filosofices medievais e afins.
Mas que há um direito de per si em pôr quaisquer coisas divinas em xeque, isso há. É inegável. Brown, nos trazendo em forma até mal escrita alguns eventos, eu diria, épicos da Igreja, trabalha bem com isso. Suas reconstituições por mais errôneas que sejam, nos colocam em contato com algo que jamais padres falariam em seus sermôes.

4:33 PM  
Anonymous Anônimo said...

A "filosofice" de que você fala começou na renascença, principalmente com Descartes e serviu de desculpa para que os iluministas continuassem a serem imbecis e superficiais. Logo, filosofice e Idade Média são duas coisas que não se combinam, uma vez que o pensamento medieval era concreto, era argumentativo, era empírico mesmo. Quem diz o contrário é porque não leu nada do período preferindo a versão espalhada pelo Iluminismo que deu àquele período o nome de Idade das Trevas sem saber que estava falando de si mesmo. São os francelhos confundem filosofia com joguinhos de palavras. Santo Tomás de Aquino e Santo Agostinho faziam filosofia. Voltaire e sua gangue, filosofice.
Sendo assim, para o Código da Vince foi um pulo.
Jessé de Almeida Primo

12:19 PM  

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