terça-feira, novembro 04, 2008

Boi

A grande onda agora é dizer que, embora Obama não tenha se "identificado" com a raça negra, ele é importante para ela.
Ou seja, é o que estão chamando de pós-racial.
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Ao escrever "pós-racial" me veio a dúvida se com hífen ou não.
Essa reforma é uma bosta. Em nosso país - não sei se na África - as pessoas ainda nem aprenderam a escrever na forma antiga e já terão que aprender a nova. Ridículo.
A reforma fora assinada por um presidente de baixa escolaridade. Explica alguma coisa??
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Há uma febre midiática cobrindo as eleições nos EUA. Por que? Obama negro? Ocaso de Bush?
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McCain não parece Charles Chaplin quando velho?
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Da série coisas que acabaram em nosso país: Ibope e Veja. [Mais acaciano impossível]
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Skank é um lixo; Maria Rita é chata; Marisa Monte é insossa; Caetano canta música brega e Olodum é horrível, aliás, toda essa mixórdia que chamam de música baiana. Ô povinho chato da porra!!!
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Até que enfim escrevi alguma coisa... essas foto aí de baixo dos rebeldes me tirou a inspiração... xô, urucubaca!
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Obama, com exceção da cor, é a mesma coisa de McCain.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Apesar de torcer por Obama, achei que John McCain também não seria um Bush da vida (se bem que só mesmo Bush para ser um Bush da vida). Mas fica a pergunta: Realmente um presidente negro governará a América? Obama me remete à figura do bom selvagem. Aquele silvícola de nome esquisito que ao ter contato com a civilização branca chegou , pasmem, a ser presidente dos EUA. É como se Milton Nascimento se tornasse presidente daqui e não Mano Brown.

10:36 AM  
Anonymous Anônimo said...

Meu caro amigo Sérgio M.,
Antes de qualquer coisa, é uma grande honra estar inaugurando meus comentários em teu blog.
Assim como você, também não adoto um tom ufanista com relação a vitória do Obama. Assim como ele venceu como o "representante das minorias" (negro, descendente de imigrantes africanos e mulçumanos), Lula também o foi aqui no Brasil. Para este chegar a presidência aqui, teve que adotar um discurso de tom conciliatório com gente nada conciliadora, engolir muitos valores que ele defendeu por anos e por aí vai. Creio que com Obama lá não foi muito diferente, aliás, nada diferente. Afinal, num país como os EUA, as minorias nunca terão vez, de fato. Resta continuar sonhando, pois sonhar é de graça, muito embora possa se tornar muito caro um dia.
Um grande abraço.

11:59 PM  

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