A dois
Jesus, o Filho, foi para um deserto e foi tentado. Mas, o que aquele Homem estaria fazendo, a ponto de o próprio cramulhão ter ido até ele? O Outro teria oferecido todas as riquezas da terra para que o Filho se prostrasse diante dele.
O Cristo nunca havia pecado.
E sem querer analogias fajutas, todos nós, um dia, vamos ao deserto meditar: queremos estar sós, conosco mesmos & Irene. Aí é que o bicho pega! Parece que o Dito Cujo luta para que nossos intentos não aconteçam. E o pior é descobrir que tanto o Filho quanto o Outro estão em nós, ora agindo de uma forma ora de outra, numa busca exagerada e cansativa de um porvir qualquer.
Óia, quer saber do que mais? Toda essa porra é um sonho sonhado por um imbecil qualquer.
Acorda, filho-da-puta!!!
2 Comments:
...texto desabafante visceral..me tocou. Pura verdade, pai de Ravel.
... mas ir ao deserto meditar é sempre bom para colocar todos os "pingos nos is"!! Gostei muito!!!
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